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Simpósio temático 03

Eixo 2:  De onde viemos e para onde vamos:  a Arqueologia nordestina e os desafios contemporâneos 

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Gênero e Arqueologia: o que mudamos desde 2020? Perspectivas desde o Nordeste

 

Viviane Maria Cavalcanti de Castro

Universidade Federal do Pernambuco

viviane.castro@ufpe.br

 

Mônica Almeida Araújo Nogueira

IPHAN/AM

monica.aan@gmail.com

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Mariana Zancheta Otaviano

IPHAN /MA

mariana.otaviano@iphan.gov.br

 

Resumo

A proposta deste simpósio temático é promover uma continuidade do espaço de discussão criado no ano de 2020, quando da realização da VI SAB-NE. A partir de um movimento de circularidade, procura-se não somente aprofundar as discussões iniciadas na edição anterior, como também abraçar novos temas de pesquisas.

As normas sexistas, androcêntricas, heteronormativas e coloniais estão em debate e demonstram que a ciência nunca foi neutra, as construções da arqueologia tradicional, historicamente patriarcal e colonial, não correspondem mais aos anseios de pesquisa no presente, pois contribuem para a permanência de realidades únicas e binárias, opressões e violências raciais e de gênero. A arqueologia passa, portanto, pelo dilema de modificar-se na ação de romper com as estruturas que a ergueram. Negar esse fato é negar a realidade.

Partindo principalmente do movimento crítico feminista da ciência e no caminho de contestar e romper com as formas de representação que foram construídas sobre o passado, este simpósio temático convida para participar pessoas cujos trabalhos e temas de pesquisa versem sobre uma arqueologia que se comunica e se conecta a ideias que denunciem, de alguma forma, as opressões científicas e as mais diversas violências.

 

Nestes propósitos, o Simpósio “Gênero e Arqueologia: o que mudamos desde 2020? Perspectivas desde o Nordeste” abarcam dentre tantas, as arqueologias do corpo, feminista, queer, cuir, decolonial e subalterna, envolvendo ainda demais pesquisas que possam contribuir para pensar a condição arqueológica, visando discutir tanto a produção científica quanto promover a militância nos campos dos fazeres arqueológicos, especialmente no Nordeste.

 

Palavras-chave:  Arqueologia Crítica; Conhecimento Científico; Gêneros; Militância

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